Em 2009, depois de lançar um despretensioso EP com apenas sete faixas, o até então desconhecido Renato Godá ganhou projeção internacional em uma elogiada turnê pela Europa, onde seus shows inclusive entraram na lista dos favoritos dos editores da revista inglesaTimeout, que o comparou a Serge Gainsbourg e a Leonard Cohen e classificou sua música como um “apetitoso caldeirão que mistura sons decabaret, jazz, folk e chanson”.
De volta ao Brasil, Godá seguiu fazendo shows por diversas cidades e entrou em estúdio no final do ano para gravar um novo álbum, que acaba de lançar. Batizado de Canções para Embalar Marujos, foi produzido por Plínio Profeta, que carrega no currículo um Grammy Latino (Falange Canibal/Lenine).
O cantor e compositor paulistano encontrou uma sonoridade própria no EP lançado em 2009 que agora é ainda mais evidente neste trabalho, que ele leva aos palcos agora. Godá começa a temporada no Studio SP nas três últimas terças de abril (13, 20 e 27). Uma banda de primeira acompanhou o cantor na gravação do disco e segue em sua nova turnê: Adriano Magôo (Zeca Baleiro, Tom Zé), Emerson Villani (Titãs, Funk Como Le Gusta), James Müller (Jorge Benjor, Rita Lee) e Zé Nigro (Otto, Céu, Titãs, Lobão).
O som das fanfarras, a música cigana do Leste Europeu, as trilhas de cinema de Nino Rota, a chanson francesa e até um certo clima do rock dos anos 50/60 permeiam as 13 faixas do disco. “Tentei ambientar um pouco disso tudo no universo romântico/boêmio dos cais de porto, dos pequenos cabarés, porque essas imagens sempre me fascinaram”, diz Godá, que já é reconhecido como um dos principais letristas da nova geração.
O resultado é um disco maduro, que revela um compositor romântico e ao mesmo tempo “vira-lata”, descarado e sem pudores, que transita à vontade na corda-bamba entre o brega e o cult. Esse clima ganha vida nos shows, onde Godá, conhecido por sua teatralidade, mostra seu melhor lado, o de um verdadeiro artista de palco.
Apesar de tratar-se de um trabalho independente, Godá não mediu esforços para produzir um disco com muita qualidade técnica. O cuidado foi desde a escolha do estúdio de gravação (Estúdios Mega, em São Paulo) até a masterização, feita por um dos melhores engenheiros de som do País, Ricardo Garcia (Magic Master). O disco teve ainda a participação especial da francesa Barbara Carlotti, uma das mais badaladas cantoras francesas da atualidade, na faixa Chanson D´Amour.
Godá, que buscou um som simples e direto neste trabalho, optou por gravar todas as músicas ao vivo, com uma formação essencialmente acústica, em apenas dois dias de estúdio e praticamente sem ensaios. O engenheiro de som americano radicado no Brasil Roy Cicala (John Lennon, Miles Davis, Frank Sinatra, entre outros) captou o som nos moldes dos anos 70 para manter uma sonoridade natural e crua.
As 12 faixas originais e a regravação de Nasci Para Chorar (versão de Erasmo Carlos gravada por Roberto Carlos em É Proibido Fumar) revelam um compositor sofisticado e um intérprete autêntico, de personalidade única na cena musical brasileira atual.
(Informações da Assessoria de Imprensa)
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