quinta-feira, 17 de março de 2011

CD R.E.M. Collapse Into Now

O que ainda falta dizer sobre uma banda com uma história de 30 anos de carreira? Quase tudo foi falado: Realmente, o que falta? Bem, que tal algo simples como esse: R.E.M. fez o seu melhor álbum em 20 anos.
Collapse Into Now é o R.E.M em seu melhor, uma coleção de rock, alguns momentos melancólicos e mid-tempo desafinados que o baixista Mike Mills chama "nosso melhor disco desde Out of Time." Agora, os devotos da obra prima de 1992 Automatic for the People podem criticar esta declaração, mas sabe de uma coisa? Vocês não estão na banda.
Gravado num período de mais de 12 semanas nos estúdios em Nova Orleans, Nashville e Berlin, Collapse Into Now contou novamente com o produtor Jacknife Lee que pilotou Acellerate em 2008 - o grande trio (Mills, Buck e Michael Stipe) encontrou uma presença reconfortante no produtor irlandês, permitindo a ele concretizar totalmente sua visão." Com Accelerate tentamos fazer tudo muito rápido", diz Mills. "Com este agora, quisemos escolher as melhores canções."
O vale é profundo. "All The Best" e "Alligator_Aviator_Autopilot_Antimatter" (esta última com os backing vocals do Peaches e guitarra solo de Lenny Kaye) são todos fogo e fúria, "Überlin" é uma faixa com base acústica brilhante que não poderia estar fora de Automatic ou New Adventures in Hi-Fi. Outro destaque é a sublime "It Happener Today" com os backing vocals de Joel Gibb do Hidden Cameras e o urro, marca registrada, de Eddie Vedder, que "arrebentou" em Berlin no renomado Hansa Studios - onde U2 e David Bowie gravaram - enquanto estava em turnê com Pearl Jam. "É a minha música favorita do álbum", diz Mills. "Eu amo a alegria e o abandono do cantar junto no final. Eu gostaria que todos pudessem gritar assim. É catártico."
Para Lee, Collapse Into Now deu a ele uma luz de como três personalidades distintas se juntam para formar algo tão harmonioso. "Realmente é algo raro hoje em dia, mas não há conflito de egos entre eles," diz Lee. "Eles têm muito respeito uns com os outros. A parte mais difícil foi fazê-los concordar aonde gravar. Eu devo ter visitado estúdios em todo o mundo."
O lugar importa e influencia a banda. "Grandes restaurantes são o máximo," Mills admite. Mas além das exigências gastronômicas , a localidade penetra no som de Collapse.  A nostálgica "Oh My Heart" apresenta a banda de metais Bonerama de Nova Orleans enquanto o épico, próximo de assustador "Blue" nasceu sob o céu cinza de Berlin. O número triste com guitarra de Kaye com Stipe recitando palavras junto com um canto rítmico de Patti Smith, amigo de longa data da banda. "É uma canção triste, comovente mas otimista no final", diz Mills.
E se há um tema para Collapse Into Now, é isso: uma travessia através da escuridão que finalmente encontra a luz. E para o R.E.M. com Collapse Into Now, esse farol criativo está brilhando mais forte do que nunca.

(Informações da Assessoria de Imprensa)

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