Ainda há algo de novo no jeito de cantar, no toque do piano, e também na música que dá título ao CD Gota pura, tirado da primeira frase da música “Laser” de José Miguel Wisnik e Ricardo Breim. Ou, no “Quase” de Luiz Tatit (gravada também no álbum “Cassiopéia”, de 2007, com Clara ao violão) e, na regravação de “Ladeira da memória” de Zé Carlos Ribeiro, que faz parte do repertório de seu primeiro álbum, “Clara Sandroni”.
Mas também existe algo de tradicional quando Clara canta “Rosa Morena” de Dorival Caymmi, “Na asa do vento” de João do Vale/Luiz Vieira (do seu terceiro disco, lançado pela Kuarup em 89 e pela Biscoito Fino em 2004), “Desafinado” de Tom Jobim/Nilton Mendonça, “Cajuína” de Caetano Veloso, “Ao pé da Cruz” Marino Pinto/Zé da Zilda e “Carioca”, “Iracema voou” e “Já passou” de Chico Buarque.
E ainda, por que não dizer, há algo de clássico quando Clara interpreta “Linda Flor” de Henrique Vogeler/Candido Costa/Luiz Peixoto/Marques Porto - que gravou com a Lira Carioca no CD "Notáveis desconhecidos" em 2001 - e o anônimo do século XIX “Moreninha se eu te pedisse”.
Com tudo isso, o que prevalece no CD é o clima de cumplicidade da gravação “quase ao vivo”. O CD foi gravado em apenas dois dias no estúdio Tenda da Raposa por Carlos Fuchs, em janeiro de 2010. Sente-se bem a intimidade entre cantora e pianista. Clara e Paulo trabalham juntos desde 83 e nunca mais se separaram.
Clara tem quatro discos solos e seis parcerias - com o grupo Lira Carioca, os músicos Marcos Sacramento, Maurício Carrilho e o compositor Paulo Baiano.
No álbum anterior, de 2007, Cassiopéia, tudo foi diferente. Foram sete anos para gravar e mixar, cada música teve participação de músicos e grupos diversos, as faixas foram preenchidas com vocais. A complexidade e a experimentação deram o tom.
Clara Sandroni tem 10 discos lançados em sua carreira: quatro solos, quatro em parceria com o grupo Lira Carioca – “É sim, Sinhô I, II e II” + “Notáveis desconhecidos”. Um em parceria com Maurício Carrilho e Marcos Sacramento chamado “Saravá, Baden Powell!” e “Tempo algum”, com Paulo Baiano.
Paulo Malaguti Pauleira é pianista, arranjador, compositor e maestro. Foi um dos fundadores do grupo Céu da Boca. Em 1985, participou, ao lado de Marlene, do show "É com esse que eu vou", sobre a obra do compositor Pedro Caetano.
Em 1994, formou o grupo Arranco de Varsóvia (hoje Arranco), com o qual lançou, em 1997, o CD "Quem é de sambar", no qual consta sua composição "Arranco de Varsóvia". Com esse trabalho, o grupo foi indicado para o Prêmio Sharp de Música. Faz parte também do Grupo instrumental Aquarela Carioca. Trabalhou com diversos outros artistas como Edu Lobo, Wagner Tiso, César Camargo Mariano, Verônica Sabino, Luna Messina e Sebastião Tapajós.
Em 1994, formou o grupo Arranco de Varsóvia (hoje Arranco), com o qual lançou, em 1997, o CD "Quem é de sambar", no qual consta sua composição "Arranco de Varsóvia". Com esse trabalho, o grupo foi indicado para o Prêmio Sharp de Música. Faz parte também do Grupo instrumental Aquarela Carioca. Trabalhou com diversos outros artistas como Edu Lobo, Wagner Tiso, César Camargo Mariano, Verônica Sabino, Luna Messina e Sebastião Tapajós.
Serviço show Clara Sandroni:
Dia 4 de outubro, segunda-feira, às 19h
Local: Modern Sound
Endereço: Rua Barata Ribeiro, 502 D, Copacabana
Reservas: 2548-5005
Estacionamento rotativo no local
Aceitamos todos os cartões de crédito
(Informações da Assessoria de Imprensa)
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